[Imagem: Christopher Burke]
Identificando genes

Desde o fim do Projeto Genoma Humano cresceu muito o conhecimento sobre a associação entre doenças e genes.

Mas não é fácil identificar uma determinada mutação genética nas células de uma pessoa, em busca, por exemplo, de um gene indicador de um câncer.

A técnica atual consiste em usar corantes fluorescentes e moléculas biológicas especiais, que encontram e se ligam às fitas do DNA mutado.

Quando estabelecem a ligação, essas moléculas sinalizadoras emitem um brilho, que pode ser detectado.

Infelizmente, a técnica está longe de ser perfeita, o que inviabiliza, por exemplo, seu uso em exames clínicos.

O fato é que as moléculas sinalizadoras gostam de se ligar também a DNAs "saudáveis", gerando um brilho que é muito difícil de distinguir de um "positivo verdadeiro".

Laser líquido

Isto pode ser melhorado, e muito, com o uso de lasers líquidos.

É o que garantem Xudong Fan e seus colegas da Universidade de Michigan nos Estados Unidos.

A luz do laser é usada para amplificar as pequenas diferenças entre os falsos positivos e os verdadeiros positivos - o princípio é o mesmo da conversão analógico para digital.

Enquanto a diferença entre os dois sinais na técnica tradicional é de alguns décimos por cento, com a amplificação do laser o positivo verdadeiro fica centenas de vezes mais brilhante, aumentando muito a eficácia do rastreamento dos genes.

Os lasers líquidos amplificam a luz fazendo-a passar por um corante, em vez de um cristal, como acontece nos lasers de estado sólido.
Publicado em 10/02/2012
Fonte: Site Inovação Tecnológica

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