O século da fotônica

[Imagem: Revista Unesp Ciência]
Do vidro à fotônica

No princípio era o vidro, com o qual foi (e continua sendo) possível fazer tantas coisas, entre elas uma tecnologia simples que permite que o sol entre em nossas casas, a janela.

Depois, quando o homem entendeu de verdade o que é a luz e aprendeu a domesticá-la, vieram o laser e a fibra óptica.

Agora é a vez das telas, grandes ou pequenas, que nos mostram imagens em alta definição ou respondem ao toque de nossos dedos.

Por trás desta linha do tempo tecnológica, descrita assim de modo tão incompleto, está uma das áreas mais vibrantes das ciências dos materiais e que atende por um nome esquisito para a maioria dos mortais - a fotônica.

[Imagem: Moon et al./Nature]
Circuito genético

Há poucos dias, uma equipe coreana apresentou o primeiro circuito lógico feito com DNA.

Agora, um compatriota seu, Tae Seok Moon, trabalhando na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, realizou um feito ainda mais impressionante.

Moon criou portas lógicas usando genes, e as utilizou para construir o primeiro "circuito genético".

O objetivo final dessa linha de pesquisas é que os componentes de células possam ser usados para monitorar atuar ativamente em seu ambiente - o que os cientistas chamam de biocomputadores.

[Imagem: VLC Photonics]
Fotônica sob encomenda

A integração de componentes ópticos e eletrônicos tem feito reiteradas promessas de computadores mais rápidos e que aquecem menos.

Recentemente, pesquisadores alemães anunciaram finalmente que a interligação de chips por luz está pronta para a indústria.

Mas as novidades mais práticas não vieram dos grandes fabricantes, e sim de uma empresa emergente criada por pesquisadores da Universidade de Valência, na Espanha.


 

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